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Famílias endividadas

Famílias endividadas

Pesquisa realizada em Julho de 2023, mostrou que, 78,5% das família brasileiras estavam endividadas. Já em 2024, as projeções da CNC apontam que o nível de endividamento deve crescer nos próximos meses, chegando a 79,9% em Dezembro de 2024. Mas o que pode estar por trás de tantas famílias no vermelho e endividadas? Hábito ruins, educação financeira errada podem contribuir para que este número de famílias endividadas fiquem tão expressivo.

Neste artigo, você verá 10 hábitos que podem te deixar endividado.

1 – Querer tudo na hora, falta de visão do futuro.

Em uma sociedade imediatista, a busca por gratificação instantânea pode levar famílias ao endividamento. A pressão por ter tudo rapidamente resulta em uso excessivo de crédito e compras além das possibilidades reais. Um exemplo disso é trocar um celular funcional por um lançamento para manter-se atualizado, refletindo a influência do consumismo e o desejo de não ficar para trás.

Essa falta de contenção nos gastos muitas vezes está ligada à ausência de planejamento futuro. Decisões de consumo são feitas sem considerar consequências financeiras a longo prazo, levando a um ciclo de endividamento crescente e difícil de quebrar.

Famílias endividadas enfrentam estresse financeiro e conflitos familiares, afetando qualidade de vida e relacionamentos. Para evitar esse ciclo, é crucial cultivar uma mentalidade financeira saudável, diferenciando necessidades de desejos, estabelecendo metas realistas e desenvolvendo hábitos de poupança e investimento. Educação financeira e orientação profissional são essenciais para garantir estabilidade financeira a longo prazo.

Consumismo

2- Não valorizar o que tem e olhar sempre a grama do vizinho, Comparar-se.

A necessidade de se comparar com os outros e a constante exposição a um padrão irreal de vida, muitas vezes retratado nas redes sociais, alimenta o desejo incessante de possuir mais. As pessoas são levadas a acreditar que a felicidade está ligada à posse de bens materiais e ao alcance de um determinado status social, sem considerar as consequências financeiras desse comportamento. Reconhecer os riscos associados ao desejo de ter tudo de imediato e cultivar uma abordagem mais consciente em relação ao dinheiro pode ajudar as famílias a evitar o ciclo de endividamento e construir um futuro financeiro mais estável e próspero.

dinheiro

3- Jogar comida fora e não economizar em casa.

Já parou pra pensar o quanto de comida você desperdiça em casa? Verduras, frutas, pequenas ” sobras” no prato, seja honesta(o) e par um pouquinho aí pra pensar ,se você está na listagem das pessoas que desperdiçam. Desperdício de alimentos é um problema global que afeta não apenas o meio ambiente, mas também as finanças domésticas. Jogar comida fora e não praticar a economia em casa não apenas contribui para o esgotamento dos recursos naturais, mas também representa um desperdício de dinheiro significativo para muitas famílias.

Em muitos lares ao redor do mundo, é comum ver alimentos sendo descartados regularmente, seja devido à falta de planejamento nas compras, ao armazenamento inadequado ou simplesmente por não dar valor aos recursos disponíveis. Esse comportamento não só tem um impacto ambiental negativo, aumentando o volume de resíduos que vão parar em aterros sanitários, mas também representa um desperdício financeiro considerável.

A falta de economia doméstica, que inclui desde o desperdício de alimentos até o gasto excessivo em contas de energia, água e outros recursos, pode levar a dificuldades financeiras significativas para as famílias. Em um mundo onde muitas pessoas lutam para colocar comida na mesa todos os dias, o desperdício alimentar é uma ironia que não podemos mais nos dar ao luxo de ignorar.

Desperdiço de comida

4- Não saber direito quanto ganha e quanto gasta.

Não saber exatamente quanto se ganha e quanto se gasta pode ser um grande obstáculo para alcançar uma saúde financeira sólida. Muitas pessoas tendem a fazer apenas cálculos mentais, o que pode resultar em uma falta de clareza e controle sobre suas finanças pessoais.

O primeiro passo para uma gestão financeira eficaz é ter uma compreensão precisa de sua renda e despesas. Isso significa não apenas conhecer o valor do salário ou renda mensal, mas também estar ciente de todos os gastos regulares e eventuais. Infelizmente, muitas pessoas subestimam suas despesas ou esquecem de incluir certos itens, o que pode levar a surpresas desagradáveis no final do mês.

Fazer contas mentais pode ser tentador, especialmente em um mundo onde estamos constantemente ocupados e distraídos. No entanto, essa abordagem pode levar a erros de cálculo e a uma falta de controle sobre as finanças pessoais. Sem um registro detalhado de entradas e saídas de dinheiro, é fácil perder de vista para onde o dinheiro está indo e como ele está sendo gasto.

Além disso, fazer apenas contas mentais pode dificultar o estabelecimento de metas financeiras realistas e o acompanhamento do progresso em direção a essas metas. Sem uma compreensão clara de suas finanças, é difícil tomar decisões informadas sobre economia, investimentos ou grandes compras.

Felizmente, existem várias ferramentas e métodos disponíveis para ajudar as pessoas a acompanharem suas finanças de forma mais eficaz. Planilhas eletrônicas, aplicativos de gerenciamento financeiro e até mesmo métodos tradicionais, como manter um livro-caixa, podem ser úteis para registrar e categorizar despesas, monitorar padrões de gastos e identificar áreas onde é possível economizar.

conta banco

 

5 – Emprestar dinheiro pra quem te deve e não te paga

Emprestar dinheiro para amigos ou familiares pode parecer uma maneira gentil e solidária de ajudar alguém em tempos difíceis. No entanto, quando a pessoa não consegue ou se recusa a pagar de volta, isso pode resultar em tensões e conflitos nas relações interpessoais.

Um dos problemas mais comuns ao emprestar dinheiro para alguém próximo é a falta de clareza e comunicação sobre as expectativas de reembolso. Muitas vezes, as pessoas emprestam dinheiro sem estabelecer prazos, condições ou até mesmo discutir se o empréstimo será reembolsado. Isso pode levar a mal-entendidos e ressentimentos, especialmente se a pessoa que emprestou o dinheiro estiver passando por dificuldades financeiras próprias.

Além disso, em alguns casos, o devedor pode não ter a intenção de pagar de volta o dinheiro emprestado, seja devido a dificuldades financeiras contínuas, má administração de dinheiro ou até mesmo desonestidade. Isso coloca o credor em uma situação difícil, pois além de perder o dinheiro emprestado, também pode prejudicar o relacionamento com a pessoa que não pagou.

Uma maneira de evitar esses problemas é estabelecer termos claros e por escrito sempre que emprestar dinheiro para alguém próximo. Isso pode incluir detalhes como o valor do empréstimo, o prazo de reembolso, se haverá ou não cobrança de juros e quaisquer consequências caso o pagamento não seja feito conforme o combinado. Embora pareça formal demais em alguns casos, isso ajuda a evitar mal-entendidos e proteger os relacionamentos.

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6- Não pedir desconto.

Não pedir desconto pode ser um hábito comum para muitas pessoas, seja por timidez, por falta de confiança ou simplesmente por aceitação passiva do preço inicialmente oferecido. No entanto, essa prática pode custar caro, tanto no curto quanto no longo prazo.

Negociar descontos pode parecer intimidante ou inconveniente para algumas pessoas, mas é uma habilidade valiosa que pode resultar em economias significativas ao longo do tempo. Muitas vezes, os vendedores estão abertos a oferecer descontos, especialmente se isso significa fechar uma venda ou manter um cliente satisfeito.

Não pedir desconto pode significar pagar mais do que o necessário por produtos ou serviços. Em um mundo onde os preços podem ser flexíveis e negociáveis, deixar de aproveitar essa oportunidade pode resultar em um desperdício de dinheiro desnecessário.

 

Qual é o melhor cartão de crédito

7- Reclamar da vida, falar do problema e não na solução.

Reclamar da vida e focar apenas nos problemas sem buscar soluções é uma armadilha comum que muitas pessoas caem, mas que pode ter consequências negativas em vários aspectos de suas vidas, incluindo o financeiro.

Quando alguém se encontra constantemente reclamando e lamentando sobre as dificuldades da vida, sem tomar medidas para resolver os problemas, isso pode resultar em um ciclo de negatividade que afeta não apenas o bem-estar emocional, mas também as finanças pessoais. Isso porque, ao invés de agir proativamente para encontrar soluções, a pessoa fica presa em uma mentalidade de vítima, sem buscar maneiras de melhorar sua situação.

No contexto financeiro, reclamar da vida sem agir na solução pode resultar em um ciclo de endividamento e dificuldades financeiras. Por exemplo, uma pessoa que está constantemente se queixando sobre não ganhar o suficiente no trabalho, mas que não toma medidas para buscar novas oportunidades de emprego, melhorar suas habilidades ou encontrar fontes adicionais de renda, pode permanecer presa em uma situação financeira precária.

Imagem de consulta de pesquisa visual

8 – Viver somente no cheque especial.

Viver somente no cheque especial é uma prática financeira extremamente arriscada e pode levar a consequências graves a longo prazo. O cheque especial é uma linha de crédito oferecida pelos bancos para cobrir gastos quando não há saldo disponível na conta corrente. No entanto, ele geralmente vem com taxas de juros muito altas, tornando-o uma das formas mais caras de crédito disponíveis.

Depender exclusivamente do cheque especial para cobrir despesas mensais pode resultar em um ciclo vicioso de endividamento. Como as taxas de juros do cheque especial são tão elevadas, os juros podem rapidamente se acumular, aumentando ainda mais o saldo devedor. Isso pode levar a uma espiral de dívidas, onde cada mês se torna mais difícil sair do vermelho.

9- Pagar taxas de banco, rotativos, anuidades gastar mais do cartão de crédito do que o próprio salário que recebe e viver de pagamento mínimo.

Pagar taxas de banco, juros rotativos e anuidades, além de gastar mais no cartão de crédito do que o próprio salário e viver de pagamento mínimo, são práticas financeiras extremamente prejudiciais que podem levar a uma espiral de dívidas e sérias consequências financeiras a longo prazo.

As taxas bancárias, juros rotativos e anuidades são custos adicionais que podem consumir uma parte significativa do orçamento mensal. Ignorar essas taxas ou não procurar por opções mais vantajosas pode resultar em desperdício de dinheiro e em uma drenagem contínua dos recursos financeiros.

Além disso, gastar mais no cartão de crédito do que se recebe em salário é um sinal claro de que as despesas estão fora de controle e que há um problema sério de gestão financeira. Isso pode levar a um endividamento cada vez maior, uma vez que os gastos superam a capacidade de pagamento do indivíduo.

10- Achar que tem dinheiro sobrando. Ou que mês que vem vai ganhar na mega Sena .

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Contar com dinheiro sobrando ou vitória na loteria indica falta de responsabilidade financeira e pode trazer consequências negativas.

Quando alguém acredita que sempre haverá dinheiro disponível além das despesas mensais, isso pode levar a um padrão de gastos irresponsável e descontrolado. Essa mentalidade pode resultar em um consumo excessivo e em não priorizar a economia e o investimento para o futuro. Quando despesas inesperadas surgem, a falta de reserva financeira pode deixar a pessoa em situação difícil.

Adotando práticas financeiras realistas, é possível construir uma base segura e alcançar estabilidade financeira, sem depender de suposições ou sorte.

Por Jenifer Pereira

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